Grande noite. Muito vinho, pessoas desconhecidas inseridas num mundo que acaba de se tornar mais conhecido para nós. Muitos assuntos interessantes, muitas palavras jogadas ao relento.
Risadas.
O reencontro dos que passaram algum tempo afastados. Quem os via achava que o longo período era o de no máximo 48 horas.
Proximidade.
Epifanias.
Chão.
Enfim, retornavam.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Fragilidade
No dia 2 de Fevereiro de 2009 o Brasil assistiu a mais uma derrota em seu sistema partidário. O PMDB com a dobradinha Sarney-Temer elegeu o presidente do Senado e da Câmara, respectivamente. Resumindo: os "coronéis" dominaram o poder Legislativo de forma clara e contundente. Pior: o PT e o PSDB, situação e oposição, nada conseguiram fazer para que o levante peemedebista se consumasse.
Olhando esse painel que se instaurou e refletindo sobre as eleições de 2010 chegamos a uma questão inexplicável. O PMDB, maior partido da nação, absoluto no Congresso, nos Estados, nos municípios não possui nenhum nome para concorrer à Alvorada. Com a magnitude que tem, a congregação não consegue renovar seus quadros, ampliar o horizonte com novos nomes na política, novos políticos, nada! Existe aqui uma crise partidária absurda e que é administrada presidente após presidente.
Para o pleito de 2010 temos os nomes de José Serra, Aécio Neves e Dilma Rouseff. Alguém poderia lembrar de algum militante peemedebista ?
O leitor mais afoito dirá: "Mas há a possibilidade de Aécio mudar de partido!". Ledo engano. Não mudará. O que teremos é uma convenção interna no PSDB definindo, obviamente o nome de José Serra. O governador mineiro, para não cair no ostracismo, sairá candidato a uma vaga no Senado. Isso é quase uma verdade absoluta.
É frustrante. Não se vê um rosto novo na cena política. Nenhum. Nos EUA o fenômeno Obama, mesmo que se mostre uma farsa, reavivou a esperança em solo norte-americano, americano e porque não dizer global. Por aqui, nos animamos com Sarney, que completará 54 de vida política, magnifico !
A reforma política é importante, imprescindível para que a nação tome rumos diferentes, novos. Enquanto múmias ambulantes tomarem conta de Brasília, que nem completou 50 anos, o nosso país tupiniquim viverá a diacronia da modernidade que o mundo exige com o conservadorismo avassalador que esses "enfaixados" representam.
Olhando esse painel que se instaurou e refletindo sobre as eleições de 2010 chegamos a uma questão inexplicável. O PMDB, maior partido da nação, absoluto no Congresso, nos Estados, nos municípios não possui nenhum nome para concorrer à Alvorada. Com a magnitude que tem, a congregação não consegue renovar seus quadros, ampliar o horizonte com novos nomes na política, novos políticos, nada! Existe aqui uma crise partidária absurda e que é administrada presidente após presidente.
Para o pleito de 2010 temos os nomes de José Serra, Aécio Neves e Dilma Rouseff. Alguém poderia lembrar de algum militante peemedebista ?
O leitor mais afoito dirá: "Mas há a possibilidade de Aécio mudar de partido!". Ledo engano. Não mudará. O que teremos é uma convenção interna no PSDB definindo, obviamente o nome de José Serra. O governador mineiro, para não cair no ostracismo, sairá candidato a uma vaga no Senado. Isso é quase uma verdade absoluta.
É frustrante. Não se vê um rosto novo na cena política. Nenhum. Nos EUA o fenômeno Obama, mesmo que se mostre uma farsa, reavivou a esperança em solo norte-americano, americano e porque não dizer global. Por aqui, nos animamos com Sarney, que completará 54 de vida política, magnifico !
A reforma política é importante, imprescindível para que a nação tome rumos diferentes, novos. Enquanto múmias ambulantes tomarem conta de Brasília, que nem completou 50 anos, o nosso país tupiniquim viverá a diacronia da modernidade que o mundo exige com o conservadorismo avassalador que esses "enfaixados" representam.
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